quinta-feira, 29 de julho de 2010

SER EU MESMO

Artigo de uma amiga e Mestra publicado no Instituto Daat.

É aceitar o que sou, o que tenho, o que não tenho, o que quero, o que não quero, o que temo, o que desejo, o que sinto, o que vejo, o que não vejo, o que sei, e principalmente o que não sei. Porque descobri que, quando mais achava que sabia, é que eu menos sabia, e que ainda menos sei.
E quanto menos se sabe, mais se abrem portas para que os ensinamentos cheguem.
Porque nunca terei todas as respostas, nunca saberei tudo, porque nós nos renovamos a cada segundo.
Porque a vida é um Mistério.
E é o Mistério da vida que nos faz SER diante das situações, das pessoas, dos desafios, dos erros, das oportunidades, das dificuldades que atraímos, baseados no que acreditamos e naquilo que nos é necessário e no que temos a cumprir ou resgatar.
E como me ensinou um Querido Amigo "a felicidade está em cada minuto de Vida e nas adversidades também".
Nas pequenas coisas que fazem parte deste Caminho, do propósito e que nos une ao Todo.
A escolha é minha de olhar para a Vida como ela É, olhar para mim como sou e não para todas as ilusões que criei para justificar o que fiz ou deixei de fazer.
A escolha é minha de reclamar ou de ser grata a cada segundo por tudo o que me acontece. Aceitando e me amando como sou, não importa quantas imperfeições eu julgue ter ou quantas crenças eu ainda queira resignificar, quantas limitações eu queira sobrepor, quantas amarras eu queira eliminar, quantos sonhos eu queira ainda concretizar.
Tudo o que eu tenho é o AGORA e é a partir dele, passo a passo, que construirei o meu Amanhã. A Vida é extremamente grandiosa para que a gente se perca em perguntas sem repostas, em perguntas que não nos levem a lugar algum, em reclamações sobre o passado que não volta, sobre o futuro que ainda não chegou, para que a gente acredite que não conseguirá nunca e para que a gente faça dela um simples passar de tempo.

A Vida é um Presente.
Aceitemos a Vida.
Celebremos a Vida.
Honremos a Vida.
Agradeçamos pela Vida.
Vivamos cada minuto como se fosse o último ou o primeiro.
Comecemos cada dia como se fosse o primeiro dia de nossas Vidas.

Encaremos cada situação como única, cada encontro como uma dádiva, cada desencontro como seu propósito, cada perda como um novo reinício, cada morte como um novo renascimento. Exerçamos o SER.
Basta que vivamos a Vida como ela se apresenta, com Amor, Fé e Simplicidade.
Porque o meu maior desafio, e também a minha maior escolha, será sempre SER EU. “

Helga Costa Marcos - Pós-graduada em Gerência de Telecomunicações e Gestão Empresarial, certificada PMP e Gerente de Projetos de TI. Colaboradora do Instituto Daat, Master&Wizard Avatar e Mestre de Reiki. Ministra palestras de gerenciamento de projetos, cursos de Reiki Usui e Avatar (Star´s Edge). Estuda temas e técnicas de auto-cura, auto-desenvolvimento e auto-conhecimento.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ALCANÇAR



Tradução da REACH (Gloria Stefan) música que me inspira bastante.


Alguns sonhos vivem para sempre no tempo
Aqueles sonhos, que você anseia com todo coração.
E eu farei o que for preciso
Seguir adiante com a promessa que fiz
Colocar tudo na linha
O que eu esperava, finalmente seria meu
Se eu pudesse alcançar, mais alto
Só por um instante tocar o céu
Deste único momento
em minha vida
Eu vou ser mais forte
Saiba que eu fiz o que pude
Eu colocaria meu espírito a teste
Se eu pudesse alcançar.
Alguns dias são destinados a
serem lembrados
Aqueles dias em que nos elevamos às estrelas
Então, você prosseguirá com a distância dessa vez.
Vendo mais a altura, eu me elevo
Que por mais que eu acredito
Tudo mais desse sonho será meu.
Se eu pudesse alcançar, mais alto
Só por um instante tocar o céu
Deste único momento em minha vida
Eu vou ser mais forte
Saiba que eu fiz o que pude
Eu colocaria meu espírito a teste
Se eu pudesse alcançar.
Se eu pudesse alcançar, mais alto
Só por um instante tocar o céu
Deste único momento em minha vida
Eu vou ser mais forte
Eu vou ser muito mais forte
Eu coloco meu espírito a teste
Se eu pudesse alcançar.
Se eu pudesse alcançar, mais alto
Se eu pudesse, se eu pudesse
Se eu pudesse alcançar
Alcançar, eu alcançaria, eu alcançaria
eu alcançaria, eu alcançaria
então muito alto
ser forte

segunda-feira, 19 de julho de 2010

VOCÊ TEM UM AMIGO



Segue abaixo a tradução ad música You´ve Got a Friend de Eric Clapton.

Dedico a todos meus amigos e amigas. Obrigado por existirem.

You've Got A Friend (Tradução)
Quando você estiver abatida(o) e preocupada(o)
E precisar de uma ajuda,
E nada, nada estiver dando certo,
Feche seus olhos e pense em mim
E logo eu estarei aí
Para iluminar até mesmo suas noites mais sombrias.
Apenas chame alto meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo
Para te encontrar novamente.
Inverno, primavera, verão ou outono,
Tudo que você tem de fazer é chamar.
E eu estarei lá, sim, sim, sim,
Você tem um amigo.
Se o céu acima de você
Tornar-se escuro e cheio de nuvens
E aquele antigo vento norte começar a soprar,
Mantenha sua cabeça sã e chame meu nome em voz alta
E logo eu estarei batendo na sua porta.
Apenas chame meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo para te encontrar novamente.
Inverno, primavera, verão ou outono,
Tudo que você tem de fazer é chamar
E eu estarei lá, sim, sim, sim.
Ei, não é bom saber que você tem um amigo?
As pessoas podem ser tão frias,
Elas te magoarão e te abandonarão
E então elas tomarão sua alma se você permitir-lhes.
Oh, sim, mas não permita-lhes.
Apenas chame alto meu nome
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo para te encontrar novamente.
Você não entende que
Inverno, primavera, verão ou outono,
Ei, agora tudo que você tem a fazer é chamar?
Senhor, eu estarei lá, sim eu estarei,
Você tem um amigo,
Você tem um amigo.
Não é bom saber? Você tem um amigo...
Não é bom saber? Você tem um amigo...
Você tem um amigo...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NÃO ME SOLTE PAPAI!



Um belo mail que recebi:


"Faz mais de doze anos. Às vezes parece que foi ontem, às vezes parece uma eternidade. Minha garotinha finalmente ganhou sua bicicleta. Não um triciclo, mas uma bicicleta de duas rodas. Foi o resultado de uma bem sucedida visita a um bazar de objetos de segunda mão na vizinhança. Uma bicicleta de menina, num perfeito cor-de-rosa. Minha filha logo se apaixonou. Conseguida a pechincha, coloquei nosso novo tesouro na caminhonete e fui para casa. Mal consegui tirar a novidade do carro, pois minha filha queria começar a pedalar imediatamente! Era um dia quente e ensolarado, ideal para se aprender a andar de bicicleta.

Ser pai implica participar de uma série de acontecimentos que se encaixam de um modo ou de outro numa contradição básica: queremos que nossos filhos cresçam e sejam independentes, ao mesmo tempo que desejamos que continuem a depender de nós. Ficamos relutantes em aceitar que o amor que os filhos sentem por nós se baseia no que sentem, não no que fazemos por eles.

Posso ver minha garotinha em sua nova bicicleta. Ainda é tão pequena, mas está toda ansiosa. Sua voz rouca me pede:

- Não me solte, papai!

Com uma das mãos seguro o assento e com a outra o guidão. Corro devagar ao lado da bicicleta. Às vezes, levanto uma das mãos, mas ouço:

- Não me solte, papai!

Mesmo levando em conta as imprecisões da minha memória, lembro que ela conseguiu dominar a completa atividade com alguma rapidez, mesmo depois de um certo desapontamento por não adquirir perícia instantânea na matéria. Ela enfrentava o desafio com um vigoroso e quase comovente desejo de sucesso, o que viria a se tornar uma característica sua. Mais uma vez tentei largar a bicicleta.

- Não me solte, papai!

Ela almoça correndo, pois só pensa na bicicleta. Voltamos para a pista de testes, a calçada. Apesar do medo que ela sente, a cambaleante roda da frente começa a se estabilizar. Falta pouco agora. Posso sentir que sua confiança aumenta. Tenho de apressar meu passo a seu lado. Suas pernas se movimentam com renovadas força e confiança.

Que acontecimento durante a fase de crescimento de uma criança representa melhor a conquista da independência? Aprender a andar é um início de independência. Aprender a falar e a expressar pensamentos originais é mais um passo nessa estrada. Mas são passos lentos e permitem que os pais se acostumem aos poucos. Aprender a andar de bicicleta é aprender a voar – uma experiencia que quase instantaneamente dá à pessoa uma liberdade nova, permanente e irrevogável.

Chegou a hora. Há alguns minutos eu já percebera que ela conseguia alcançar o momento mágico que torna possível essa improvável forma de transporte. Minha filha percebe também. Agora, minha mão não lhe serve mais de equilíbrio, mas a faz hesitar. Meu corpo se move pesada e desajeitadamente a seu lado e não lhe oferece mais conforto – agora faz com que perca a concentração.

- Solte, papai!

Ela acelera e sai correndo. As marias-chiquinhas voam no ar. Ela anda pelo menos quinze metros antes de parar num canteiro ao lado da calçada. Está radiante de felicidade.

No rosto, um sorriso que só pode ser de enorme satisfação. Sorrio também. Não apenas por compartilhar de sua realização, mas porque me dou conta de que ela iniciou um caminho. E vai segui-lo, tranqüila.

Ser pai significa ter alegrias e tristezas.

Há acontecimentos que, inexplicavelmente, causam as duas coisas ao mesmo tempo.
Algumas vezes seguramos, às vezes soltamos.
Uma pequena ajuda com a bicicleta.
Um abraço e uma benção na hora de ir para a escola.
Como pais, somos destinados a segurar e a soltar, cada coisa na sua hora.
De bom grado deixo meus filhos se lançarem em direção ao futuro.
Encorajo sua independência para descobrirem suas potencialidades e seus talentos.
Mas soltá-los? Nunca.

Richard H. Lomax

segunda-feira, 12 de julho de 2010

FEIJÕES OU PROBLEMAS?



Mais um mail de uma amiga, porém sem a autoria (também não achei na internet).

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.

Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia.

Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova.

Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.

No meio da subida, parou e tirou os sapatos.

As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.

Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.

Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis.
Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A CIENTISTA QUE CUROU O PRÓPRIO CÉREBRO



Comecei a leitura do livro em questão e recomendo. O livro é da Editora Ediouro e sua autora é a neuroanatomista Dra Jill Bolte Taylor (site: www.drjilltaylor.com).
Abaixo, uma sinopse sobre o livro e depois dois pequenos trechos que me chamaram a atenção:
SINOPSE:
“Neste livro, a autora compartilha com os leitores a experiência insólita por que passou, analisando o cérebro humano a partir de uma perspectiva singular, e conta como conseguiu se recuperar sem nenhuma seqüela. Para a neurocientista Jill Taylor, ter um derrame foi mais do que uma tragédia superada. Acostumada a tratar seus pacientes, viu-se dentro do mundo que fazia parte de seu dia-a-dia. Convencida de que o derrame foi uma das melhores coisas que poderia ter lhe acontecido, decidiu escrever o livro "A Cientista que Curou seu Próprio Cérebro" para mostrar a todos como é possível superar um problema de saúde tão grave e ainda aprender a cuidar melhor do corpo e da mente. Para a autora, este “acidente”, que é como ela trata o derrame, lhe ensinou que é possível alcançar a paz de espírito tão almejada por todos, bastando, para isso, que estejamos atentos às mensagens enviadas por nosso cérebro. Este não é um livro para cientistas. É um mergulho fascinante pelo mais importante mecanismo da mente humana e uma longa jornada de reflexões – um testemunho emocionante de quem teve sua vida de volta. E aprendeu que a mente tem o poder de trazer uma nova vida. Basta querer.”

TRECHOS:
1 - “ Havia certas emoções, como raiva, frustração ou medo, que causavam desconforto quando fluíam por meu corpo. Por isto eu dizia ao meu cérebro que não gostava daquele sentimento...... Aprendi que podia usar o lado esquerdo da mente, por meio da linguagem, para falar diretamente com meu cérebro e lhe dizer o que eu queria e o que não queria.”
O seguinte eu considero muito bonito e significativo e por isto o destaquei.

2 - “Mas, na verdade, sabia que ninguém tinha o poder de me fazer sentir nada, exceto eu mesma meu cérebro. Nada externo a mim tinha o poder de tirar a paz da minha mente e do meu coração. Isto era algo que cabia inteiramente a mim. Posso não ter o controle total sobre o que acontece em minha vida, mas certamente estou no comando de como escolho perceber minha experiênica de vida..”