quinta-feira, 31 de maio de 2012

CUIDADO COM A TACOCRACIA(???????)



Se você não se cuidar, a tacocracia vai te pegar!

Os antigos gregos, avós da cultura ocidental, quando usavam o termo tákhos (rápido) para expressar uma característica ou a qualidade específica de algo, não poderiam imaginar que um dia seus herdeiros fôssemos capazes de escolher a velocidade como o principal critério de qualidade para as coisas em geral.
Estamos próximos, muito próximos, de uma tacocracia, na qual a rapidez em todas as áreas aparece como um poder quase despótico e como exclusivo parâmetro para aferir se alguma situação, procedimento ou relação serve ou não serve, é boa ou não.
A pressa não é mais inimiga da perfeição? 
Devagar não se vai mais ao longe? 
Há, ainda, algum valor que possa ser atribuído a algo que demora um pouco mais para ser feito, fruído ou conquistado?
Não; não temos mais tempo!
Cada dia levantamos mais cedo e vamos dormir mais tarde,
 sempre com a sensação de que o dia deveria ser mais extenso ou não soubemos nos organizar direito.
 Nem o relógio olhamos mais para ver que horas são, 
mas, isso sim, para verificar “quanto falta”.
 É essa urgência de visualizar o intervalo espacial entre os ponteiros que fez, por exemplo, com que os relógios de pulso digitais não obtivessem sucesso duradouro, pois precisam ser lidos, em vez de apenas percebidos de relance; 
hoje, só os usam os que têm algum tempo sobrante para fazer cálculos.
Vai demorar para ficar pronto? 
Vou demorar para aprender isso? 
A conexão é demorada? 
A leitura desse livro é demorada? 
A visita ao museu é demorada? 
O culto é demorado? 
Aprender a tocar este instrumento é demorado?
 Cuidar mais do corpo é demorado? 
Demora para fazer esta comida? 
Então, não posso querer.
Será um exagero pensar que estamos sendo invadidos pela tacocracia? 
Bem, lembremos somente uma situação modelar: a alimentação.
Embora esta seja uma das maiores fontes de prazer e convivência para a nossa espécie, querem que eu, o tempo todo (em vez de ser opção eventual), procure um tipo de comida em função da qual não precise pensar muito para selecionar - posso numerá-la, no lugar de nomeá-la - e, claro, não espere além de um minuto para recebê-la.
Ademais, essa comida deve ter uma consistência que me permita dispensar o trabalho de mastigar muito, podendo comê-la com as mãos, após ser tirada do interior de um saco de papel.
 O melhor de tudo é que eu consiga fazer isso sentado em fixos banquinhos desconfortáveis (diante de incômodas mesas) ou, como ápice civilizatório, dentro do carro, enquanto dirijo.
É prático, sem dúvida.
Mas, é bom? 
Possibilita que eu ganhe tempo,
 mas, o que faço com o tempo que ganho?
 Vou desfrutar mais lentamente outras coisas ou continuo correndo?
Tem alguma coisa errada nessa turbinação toda.
Afinal, para além dos gregos que traímos, vamos pelo menos respeitar os latinos, para os quais curriculum vitae significava o percurso da vida, e não a vida em correria...
..............Mario Cortella

domingo, 27 de maio de 2012

QUEM SOU EU?


Você já é livre, e tudo o que bloqueia sua realização desta liberdade
é seu apego a alguma ideia sobre quem você é.
Este pensamento não impede que você seja a verdade de quem você é.
Você já é isso.
Ele apenas separa você da realização de quem você é.
Convido você a deixar sua atenção mergulhar naquilo que sempre esteve aqui, esperando abertamente por sua própria auto-realização.
Quem é você, realmente?
Você é alguma imagem que aparece em sua mente?
Você é alguma sensação que aparece em seu corpo?
Você é alguma emoção que passa por sua mente e corpo?
Você é algo que alguém disse que você é, ou é uma rebelião contra algo que alguém disse que você é?
Estas são algumas das muitas vias de erros de identificação.
Todas essas definições vêm e vão, nascem e depois morrem.
A verdade de quem você é, não vem e vai.
Ela está presente antes do nascimento, durante toda uma vida, e após a morte.
Descobrir a verdade sobre quem você é, não é apenas possível, é o seu direito de nascença.
………………….. Gangaji & Eckhart Tolle

segunda-feira, 21 de maio de 2012

RAÍZES


O homem nasceu para se realizar na vida, mas tudo depende dele.
Ele pode não alcançar.
Pode continuar respirando, pode continuar comendo, envelhecendo,
pode continuar indo em direção à sepultura,
mas isso não é vida.
Isso é uma morte gradativa, do berço à sepultura,
 uma morte gradual ao longo de setenta oitenta anos.
A vida não deve ser simplesmente um envelhecer .
Qualquer animal é capaz de envelhecer
A vida deve ser um crescer.
Crescer é um privilégio dos seres humanos e apenas uns poucos reivindicam esse direito.
Crescer significa penetrar, a cada momento, mais profundamente nos princípios da vida;
significa ir se afastando da morte – e não seguir em direção a morte.
Quanto mais fundo você for na vida,
mais perceberá a imortalidade dentro de si.
Para crescer apenas observe uma árvore.
À medida que a árvore cresce, suas raízes se aprofundam.
Na vida, crescer significa aprofundar-se dentro de si mesmo –
é aí que suas raízes se encontram.
......................Osho

quinta-feira, 17 de maio de 2012

É HORA DE CELEBRAR!


Perceba que ao nascer, você não é uma árvore,
você é apenas uma semente.
Você tem de crescer até chegar ao ponto de seu florescimento.
E esse florescimento será sua alegria, a sua realização.
Esse florescimento nada tem a ver com poder, com dinheiro, com política.
Tem a ver totalmente com você: é um desenvolvimento individual.

Você tem de se tornar uma celebração em si mesmo.
OSHO