Andei vendo alguns mail´s antigos e achei este que segue abaixo. Pena que não veio referência de onde foi extraído. O texto é da médica Ana Elisa Boscarioli que descobriu o montanhismo e escalou o monte Everest. Confira:
" Quando retornei ao Brasil, o sonho virou um desejo.
Comecei a ler sobre o assunto e passei a treinar.
" Quando retornei ao Brasil, o sonho virou um desejo.
Comecei a ler sobre o assunto e passei a treinar.
Aos poucos, fiz pequenas escaladas pela América do Sul e, em 2004, subi o Aconcágua (6.962 m), na Argentina, no inverno. É uma época difícil, com ventos de até 120 km/h. Meu grupo ficou dez dias num abrigo por causa do frio.
Nessa montanha, aprendi que quando temos um objetivo a alcançar
é preciso saber agir com calma.
Não adianta entrar em desespero.
Caso contrário, você começa a sofrer e perde o equilíbrio emocional.
Apesar de toda a situação adversa, cheguei ao topo do Aconcágua.
Em 2005, enfrentei outro desafio:
Em 2005, enfrentei outro desafio:
escalei o Cho Oyu, no Tibete, com 8.201 m.
No ano seguinte, 2006, com 40 anos, finalmente participei da tão esperada expedição ao Everest.
Eu estava muito ansiosa e tensa, mas tudo se apaziguava quando via aquela paisagem magnífica. A partir dos 4 mil metros, o verde dá lugar a rochas e gelo, o som do vento é delicioso e a sensação de paz é imensa.
A parte mais difícil da escalada foi o dia em que seguimos para o cume.
Foram 15 horas de caminhada no frio, com o ar rarefeito e uma mochila pesada nas costas. Saímos às 23h30 do acampamento.
Quando estava bem próxima do ponto final - já eram 10 horas da manhã -, o cansaço era tanto que achei que não ia conseguir.
Fui orientada por meu guia a desistir porque qualquer esforço extra, naquela altura, poderia significar morrer.
Então parei, bebi um pouco de água, tive uma conversa comigo mês ma e decidi seguir. Tenho uma filha de 8 anos, a Francesca, e eu sabia que não poderia arriscar, porém ao mesmo tempo eu tinha a certeza de que meu limite não havia sido atingido.
Consegui chegar ao topo do Everest em meia hora. Ficamos ali por poucos minutos por causa do frio, mas eu estava feliz e inundada pela sensação de realização.
O montanhismo, para mim, é como uma peregrinação. Gosto da paisagem, da paz. E toda essa conquista - fui a primeira brasileira a chegar ao cume da montanha mais alta do mundo - me tornou mais forte e confiante.
Fui orientada por meu guia a desistir porque qualquer esforço extra, naquela altura, poderia significar morrer.
Então parei, bebi um pouco de água, tive uma conversa comigo mês ma e decidi seguir. Tenho uma filha de 8 anos, a Francesca, e eu sabia que não poderia arriscar, porém ao mesmo tempo eu tinha a certeza de que meu limite não havia sido atingido.
Consegui chegar ao topo do Everest em meia hora. Ficamos ali por poucos minutos por causa do frio, mas eu estava feliz e inundada pela sensação de realização.
O montanhismo, para mim, é como uma peregrinação. Gosto da paisagem, da paz. E toda essa conquista - fui a primeira brasileira a chegar ao cume da montanha mais alta do mundo - me tornou mais forte e confiante.
Aprendi, principalmente, que não se deve desistir dos sonhos, mesmo dos mais difíceis.
Eu poderia ter aberto mão do meu por me considerar velha demais para escaladas.
Meu próximo passo, agora, com 42 anos, é voltar para o Nepal - o que vou fazer ainda este ano. Estou com saudades daquele lugar. Vou escalar uma montanha de 7 mil metros, considerada uma das mais belas do mundo. Nela, eu vou me sentir, de novo, pertinho do céu."
Obrigado Ana Elisa Boscarioli pelo exemplo, pela lição e pela lembrança de que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. Obrigado.
(Site da Ana: http://www.anaboscarioli.com.br/)
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