Tenho várias amigas muito queridas e com muitas histórias bonitas para contar. Hoje quero homenagear uma delas. Eu a chamo de Patty Fig (foto de Fabricia Moraes), um apelido carinhoso, para Patrícia Figueira.
Nós trabalhamos juntos em uma empresa de Telecom e, tanto eu quanto a Patty trabalhávamos em informática. Este é um fato real que serve como exemplo para muita gente e, por isso, vou deixar que o seu marido Vinicius conte a fantástica história da sua esposa Patricia Figueira (extaída do site dela:http://patriciafigueira.com.br/ e do Vinicius (http://blog.improveit.com.br/articles/2008/08/27/receita-do-sucesso-fazer-o-que-voce-ama).
Existem alguns trecos no depoimento do Vinicius que consolidam uma mensagem importantíssima para todos nós. Eu coloquei em outra cor para destacar.
Agora com vocês Vinicius:
“Vou começar pelo final.
Ontem recebemos aqui em casa, depois de um belo atraso (fruto da greve dos correios há pouco tempo), o exemplar de Junho/Julho da Revista Fhox. É uma revista de fotografia muito conhecida pelos fotógrafos brasileiros. As páginas 64, 65 e 66 falam da Patricia, minha esposa (que é fotógrafa) e do site que fizemos para ela no início deste ano.
É claro que ficamos muito felizes com a matéria, mas eu diria que ela foi apenas um belo presente de aniversário. Porque a felicidade maior está no percurso que levou a esta reportagem.
Ontem, coincidentemente, a Pati completou exatos três anos como fotógrafa profissional, trabalhando full time nisso. Há três anos ela pediu demissão da Intelig, onde era gerente de projetos na área de TI.
Patricia fez graduação e pós-graduação em computação na UFF. Portanto, fotografia não era a praia dela. Entretanto, em algum momento de sua vida, começou a curtir esse lance de fotografia. Então, comprou uma máquina fotográfica um pouco melhor, depois fez um curso aqui, outro ali, começou a fotografar as festas dos amigos e assim foi até que começou a tomar gosto pelo negócio. No início de 2005 a Pati resolveu experimentar o mundo da fotografia social. Começou a visitar alguns fotógrafos e se oferecer para ser assistente deles, de graça, apenas para ter a chance de participar de algum evento e ver como era aquilo. Vários a ignoraram até que um casal lhe abriu as portas.
O casal ainda não tinha embarcado na fotografia digital, que claramente tinha chegado para ocupar o lugar da fotografia em filme. Então, uma troca natural se delineou. O casal levaria a Pati para os eventos e ela lhes ensinaria a mexer com Photoshop e fazer toda a parte computacional do trabalho.
Esse era claramente um acordo ganha-ganha.
Em junho de 2005 a Pati começou a ir nos eventos e adorou. Ela ficou tão apaixonada por aquilo que começou a se perguntar se não seria melhor sair da Intelig e se dedicar plenamente à fotografia. Da minha parte, eu dizia para ela todo dia, freneticamente, pelamordedeus, larga este trabalho na Intelig e vai fazer o que gosta! Não preciso nem dizer que o trabalho dela, naquele ambiente de projetos tradicionais (caóticos) me fazia crer que ela vivia permanentemente em uma tirinha do Dilbert. Embora eu considerasse fotografia de eventos algo muito promissor, também tinha certeza de que a chance de ser melhor do que aquele trabalho em uma telecom era enorme. Afinal, praticamente qualquer coisa é melhor que trabalhar à la Dilbert. :-)
Finalmente, no dia 25 de agosto de 2005, a Pati tomou coragem e disse: estou fora. De lá para cá, as coisas vêm melhorando a olhos vistos, dia após dia. Em apenas três anos ela se tornou uma das melhores fotógrafas de casamento do Brasil, aprimorando sua técnica incansavelmente. Ela só fala de fotografia, só pensa em fotografia, respira fotografia, enfim, ama o que faz.
Acredito que há poucas chances de ser realmente bem sucedido quando você não ama o que faz. Por uma razão muito simples: não há menor chance de você se dedicar e se aprimorar incansavelmente em um assunto que não lhe interessa.
Ontem recebemos aqui em casa, depois de um belo atraso (fruto da greve dos correios há pouco tempo), o exemplar de Junho/Julho da Revista Fhox. É uma revista de fotografia muito conhecida pelos fotógrafos brasileiros. As páginas 64, 65 e 66 falam da Patricia, minha esposa (que é fotógrafa) e do site que fizemos para ela no início deste ano.
É claro que ficamos muito felizes com a matéria, mas eu diria que ela foi apenas um belo presente de aniversário. Porque a felicidade maior está no percurso que levou a esta reportagem.
Ontem, coincidentemente, a Pati completou exatos três anos como fotógrafa profissional, trabalhando full time nisso. Há três anos ela pediu demissão da Intelig, onde era gerente de projetos na área de TI.
Patricia fez graduação e pós-graduação em computação na UFF. Portanto, fotografia não era a praia dela. Entretanto, em algum momento de sua vida, começou a curtir esse lance de fotografia. Então, comprou uma máquina fotográfica um pouco melhor, depois fez um curso aqui, outro ali, começou a fotografar as festas dos amigos e assim foi até que começou a tomar gosto pelo negócio. No início de 2005 a Pati resolveu experimentar o mundo da fotografia social. Começou a visitar alguns fotógrafos e se oferecer para ser assistente deles, de graça, apenas para ter a chance de participar de algum evento e ver como era aquilo. Vários a ignoraram até que um casal lhe abriu as portas.
O casal ainda não tinha embarcado na fotografia digital, que claramente tinha chegado para ocupar o lugar da fotografia em filme. Então, uma troca natural se delineou. O casal levaria a Pati para os eventos e ela lhes ensinaria a mexer com Photoshop e fazer toda a parte computacional do trabalho.
Esse era claramente um acordo ganha-ganha.
Em junho de 2005 a Pati começou a ir nos eventos e adorou. Ela ficou tão apaixonada por aquilo que começou a se perguntar se não seria melhor sair da Intelig e se dedicar plenamente à fotografia. Da minha parte, eu dizia para ela todo dia, freneticamente, pelamordedeus, larga este trabalho na Intelig e vai fazer o que gosta! Não preciso nem dizer que o trabalho dela, naquele ambiente de projetos tradicionais (caóticos) me fazia crer que ela vivia permanentemente em uma tirinha do Dilbert. Embora eu considerasse fotografia de eventos algo muito promissor, também tinha certeza de que a chance de ser melhor do que aquele trabalho em uma telecom era enorme. Afinal, praticamente qualquer coisa é melhor que trabalhar à la Dilbert. :-)
Finalmente, no dia 25 de agosto de 2005, a Pati tomou coragem e disse: estou fora. De lá para cá, as coisas vêm melhorando a olhos vistos, dia após dia. Em apenas três anos ela se tornou uma das melhores fotógrafas de casamento do Brasil, aprimorando sua técnica incansavelmente. Ela só fala de fotografia, só pensa em fotografia, respira fotografia, enfim, ama o que faz.
Acredito que há poucas chances de ser realmente bem sucedido quando você não ama o que faz. Por uma razão muito simples: não há menor chance de você se dedicar e se aprimorar incansavelmente em um assunto que não lhe interessa.
Ter sucesso envolve várias coisas, mas, na minha opinião, há uma que é a base de tudo: paixão. Para ter sucesso, ou você é apaixonado pelo que faz, ou você é absurdamente apaixonado pelo que faz. Não há outra opção e ponto final.
Se quiser fazer sucesso e se dar muito bem, você tem que seguir sua paixão.
Apesar de todo o sucesso que a Pati começou a fazer, eu e ela achávamos que a presença dela na internet ainda era muito acanhada. Ela usou algumas soluções quebra-galho no início, mas sempre me pedia para fazer um site para ela. Como eu nunca tinha tempo, isso foi sendo adiado e adiado até que chegou a minha vez de cair na real.
No fim do ano passado eu cansei de fazer consultoria, dar treinamento e mentoring e resolvi abraçar minha verdadeira paixão: desenvolver software e empreender. Tinha chegado a hora de "pedir demissão" do meu trabalho prévio e começar a desenvolver nossos próprios produtos. Então, por que não juntar o útil ao agradável e fazer o site da Patricia, de uma vez por todas? Foi justamente o que fizemos e o site entrou no ar em janeiro deste ano.
O site da Pati deu muito, muito, muito certo e estabeleceu um novo patamar em termos de sites de fotografia de eventos. Hoje ele é um dos sites de fotografia de casamento mais acessados do Brasil.
Fico muito triste quando vejo as pessoas fazendo concursos ou se candidatando para trabalhos que elas detestam, mas pagam razoavelmente. Elas preferem passar a vida lamentando pelo trabalho que têm, só porque terão alguma "segurança financeira". O que elas não compreendem é que, se fizessem o que realmente amam, teriam muito, muito mais chances de não apenas ter segurança financeira de verdade, como também poderiam ganhar muito melhor e ter uma vida mais satisfatória. Tem muita gente que se vende barato demais!
Sim, empreender é arriscado. Mas, acredito que passar a vida fazendo o que não gosta é muito mais arriscado. Acredite, fazer o que gosta é a opção menos arriscada e a que tem as maiores chances de gerar retornos significativos em todos os sentidos: dinheiro, felicidade, realização e tantos outros.
E vê se pára de se vender barato e começa a lutar para concretizar seus sonhos! Pare de pensar nos riscos e comece a acreditar mais em você mesmo. Provavelmente você é muito, muito melhor e pode muito mais do que imagina.”
Se quiser fazer sucesso e se dar muito bem, você tem que seguir sua paixão.
Apesar de todo o sucesso que a Pati começou a fazer, eu e ela achávamos que a presença dela na internet ainda era muito acanhada. Ela usou algumas soluções quebra-galho no início, mas sempre me pedia para fazer um site para ela. Como eu nunca tinha tempo, isso foi sendo adiado e adiado até que chegou a minha vez de cair na real.
No fim do ano passado eu cansei de fazer consultoria, dar treinamento e mentoring e resolvi abraçar minha verdadeira paixão: desenvolver software e empreender. Tinha chegado a hora de "pedir demissão" do meu trabalho prévio e começar a desenvolver nossos próprios produtos. Então, por que não juntar o útil ao agradável e fazer o site da Patricia, de uma vez por todas? Foi justamente o que fizemos e o site entrou no ar em janeiro deste ano.
O site da Pati deu muito, muito, muito certo e estabeleceu um novo patamar em termos de sites de fotografia de eventos. Hoje ele é um dos sites de fotografia de casamento mais acessados do Brasil.
Fico muito triste quando vejo as pessoas fazendo concursos ou se candidatando para trabalhos que elas detestam, mas pagam razoavelmente. Elas preferem passar a vida lamentando pelo trabalho que têm, só porque terão alguma "segurança financeira". O que elas não compreendem é que, se fizessem o que realmente amam, teriam muito, muito mais chances de não apenas ter segurança financeira de verdade, como também poderiam ganhar muito melhor e ter uma vida mais satisfatória. Tem muita gente que se vende barato demais!
Sim, empreender é arriscado. Mas, acredito que passar a vida fazendo o que não gosta é muito mais arriscado. Acredite, fazer o que gosta é a opção menos arriscada e a que tem as maiores chances de gerar retornos significativos em todos os sentidos: dinheiro, felicidade, realização e tantos outros.
E vê se pára de se vender barato e começa a lutar para concretizar seus sonhos! Pare de pensar nos riscos e comece a acreditar mais em você mesmo. Provavelmente você é muito, muito melhor e pode muito mais do que imagina.”
Obrigado Patrícia e Vinicius. QUE A VIDA LHES SORRIA SEMPRE!
Mendes,
ResponderExcluirmuita linda a sua homenagem. Também sou apaixonada pela Paty Fig. Como ela não faz mais festas de crianças estou até pensando em casar só para ela fotografar.
beijos
Mendes muito especial sua idéia de prestar essa homenagem tão carinhosa ao casal Vinicius e Paty!
ResponderExcluirNossa como me lembro do dia da demissao da Paty, dos cursos de fotografia, das primeiras fotos, das fotos belíssimas que elea fez dos eventos da Intelig, das fotos com olhos da Vanininha Neves, as fotos da bebel em ângulos tão especiais, as fotos do chá de bebê da Chris, das festinhas da Anna Luiza e Sophia e das fotos do Fernandinho!!!(que saudades de todos)
Que depoimento sensacional do Vonicius, me calou fundo na alma! obrigada por essa parada para pensar nesse final de domingao! abracos e beijos a todos
P-E-R-F-E-I-T-O !!! Não tenho palavras para descrever o quão importante este depoimento se tornou para mim. Minha história é muitíssimo semelhante a da Patty Fig... a única diferença é que meu sonho de fato ainda não se concretizou... atualmente estou empregada numa empresa privada, completamente angustiada profissionalmente falando. Estou com uma filhinha de 4 meses que terei de deixar na creche para passar todo o meu dia num trabalho completamente odioso. O que mais me dói é deixá-la lá para me deparar com as mesmas pessoas do dia-a-dia que falarão e farão as mesmas coisas... trabalho num banco privado onde todos os dias escuto grosserias e asneiras de quem não tem o que fazer e muito menos ama a vida.
ResponderExcluirEnfim, em 2003 me formei em veterinária e fiz pós-graduação. Num determinado momento da minha vida (eu que nunca havia me interessado por fotografia) resolvi fazer um curso de fotografia para espairecer, pois a veterinaria já nao supria mais minhas necessidades profissionais. A partir dos primeiros cursos comecei a fotografar festas de amigos e parentes. Conheci muitas pessoas, muitos fotógrafos e contatos. A partir daí começaram a me chamar para casamentos e para realizar ensaios fotograficos. Como ainda nao possuia dindin para comprar os equipamentos bons (que todos sabem, sao bem caros) comecei a procurar emprego fixo em outras areas para poder ter uma graninha para comprar meus equipamentos... em parte isso deu certo, mas nessa de ir pra lá e pra cá acabei parando neste banco onde estou atualmente... o salário é razoavelmente bom, mas nada compra minha felicidade. Estou escrevendo isso como um desabafo, pois estou prestes a deixar este emprego para poder ser de fato feliz vivendo do que realmente amo. O que o Vinicius escreveu é realmente tudo o que sinto... ele foi perfeito na descrição da história de sua esposa... Vou seguir seu conselho e "Não vou me vender barato demais", pois amo fotografar e vou seguir em frente. Também já levei muita porta na cara pedindo estágio, mesmo me oferecendo para trabalhar de graça... parece que as pessoas têm medo de criar concorrentes, mas acredito que todos têm seu espaço. De certa forma acabei desistindo de procurar estágio, mas acho que eu deveria ter insistido mais, pois quem sabe minha história teria sido diferente. Mas podem ter certeza que ainda comemorarei o dia em que pedir demissão do banco.
Ainda não tenho meu estudio, mas meu marido me dá a maior força... me coloca pra cima. Para fotografar books monto um estudio aqui na sala de casa com o equipamento de luz continua que comprei há uns 2 anos mais ou menos. Meu marido fica com nossa filhinha durante todo o tempo do ensaio para que eu possa ficar tranquila... nada está sendo muito fácil e há dias em que choro muito e me desanimo, mas no dia seguinte tudo muda e encontrar palavras amigas do Vinicius fez melhor o meu dia !!!
Um grande beijo a vcs dois... e vou mandar um clichê: Patrícia, suas fotografias são muito lindas e profissionais !!! Parabés !!!